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    sexta-feira, 11 de outubro de 2013

    Enxaqueca crônica na gravidez! É possível passar por ela sem medicação?

    Enxaqueca crônica na gravidez! É possível passar por ela sem medicação?

    Sofro de dores na cabeça desde os 10 anos de idade. Após o casamento as crises tornaram-se mais frequentes e insuportáveis. Realizei vários exames e foi constatado o que eu já sabia enxaqueca crônica hereditária. Dei graças a Deus por não ser nada mais grave como um tumor, no entanto, os médicos diziam que nada poderia ser feito além de tentar controlar as crises com medicação e algumas mudanças na alimentação.
    O fato é que elas se tornaram muito fortes ao ponto de várias vezes ter cometido a loucura de ingerir muitos remédios para tentar aliviar a dor, resultado, acabava indo parar no hospital, correndo o risco de ter uma parada cardíaca por excesso de medicação.
    Enfim, um dos meus maiores receios em engravidar era não resistir à medicação forte para que a dor pelo menos aliviasse. Ficava imaginando como seria ter alguém dependente de mim se nas crises me desligava do mundo de tanta dor.
    Confesso a vocês que a ansiedade era muito grande, mas o desejo de engravidar também, então, resolvi encarar esse desafio.
    Não foi fácil, até a 15ª semana tive crises terríveis, ficava de cama, realizando compressas de gelo ou água morna, colocando rodelas de batatas geladas na testa, vômitos e mais vômitos de tanta dor, quarto escuro e me segurando para não tomar os remédios (Tylenol DC e água para mim é a mesma coisa), porque não queria correr o risco de prejudicar o bebê. Sem falar no trabalho que não  poderia deixar de ir. Dias difíceis ...
    Percebi então que todos os meus medos deram espaço para esse sentimento de carinho e proteção que a mãe tem por seu filho, mesmo quando este, ainda está em formação no seu ventre.
    Não foi fácil, mas foi possível, hoje as crises deram lugar para dores de cabeça praticamente diárias, mas bem mais brandas e leves, acredito que até passei por uma desintoxicação , dores essas que hoje me permitem trabalhar, conversar, ter uma vida social e preparar a casa para a chegada da minha doce HELENA sem precisar me medicar.
    Vale à pena tentar!

    Abraços


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